As doenças respiratórias transmitidas pelo adenovírus são mais comuns no final do inverno, primavera e início do verão e normalmente se dão pelo contato direto com gotículas das secreções eliminadas nas tosses e/ou espirros. A transmissão pode ocorrer também por via oral/fecal, através da ingestão de água e/ou alimentos contaminados.
Os adenovírus infectam preferencialmente as células das vias aéreas e causam doenças como gripes e resfriados, conjuntivite, bronquite, pneumonia e algumas enfermidades do trato intestinal.
Normalmente causam infecções em pessoas de qualquer idade, mas especialmente nas crianças. Se instalando nas vias respiratórias, nos tratos digestório e intestinal e no revestimento dos olhos.
Os sintomas típicos são: Febre, tosse, coriza, dor de cabeça, de garganta e de ouvido, faringite, nariz entupido e conjuntivite. Pneumonia, otite média, meningite e bronquiolite são também algumas complicações possíveis dos quadros infecciosos. Diarreia, vômitos, dores abdominais são sinais da infecção do adenovírus que afeta o sistema gastrointestinal.
A melhor forma de prevenção é adotar medidas básicas de higiene. Entre todas, a mais importante é lavar as mãos com água corrente e sabão de qualquer tipo antes das refeições, depois de usar o banheiro e de trocar as fraldas das crianças ou de um idoso, assim que entra em casa na volta do trabalho ou das compras, ou antes de chegar perto do amigo doente. Cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel, quando tossimos ou espirramos, é outro hábito que deve ser estimulado como forma de evitar o contágio.
O álcool gel com concentração a 70% de álcool, utilizado nos intervalos entre as lavagens das mãos, é um recurso eficaz para reduzir os casos de infecção.
Repouso, reidratação oral, alimentação saudável e variada, desobstrução nasal com soro fisiológico são medidas de suporte importantes para o tratamento das infecções pelo adenovírus humano.